105 Anos do Museu do Abade de Baçal

O Museu foi criado por decreto lei em 13 de novembro de 1915 sob a designação de Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática de Bragança.

O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, assinala hoje o 105º Aniversário da sua criação oficial.

O Museu foi criado por decreto lei em 13 de novembro de 1915 sob a designação de Museu Regional de Obras de Arte, Peças Arqueológicas e Numismática de Bragança. Em 1935, data da jubilação do Abade de Baçal, passa a designar-se Museu do Abade de Baçal, em homenagem ao erudito, investigador e também Diretor do Museu entre 1925 e 1935.

Revestiu-se de grande importância para o Museu a ação do Dr. Raul Teixeira, Diretor do Museu entre 1935 e 1955. Grande impulsionador da cultura da região e defensor do seu património, desempenhou um papel decisivo na projeção da instituição e na angariação de parte significativa do seu acervo, através das excelentes relações que tinha junto dos meios culturais e artísticos da época.

As principais coleções que integram o acervo do Museu são Arqueologia, Epigrafia, Arte Sacra, Pintura, Ourivesaria, Numismática, Mobiliário e Etnografia. O espólio do Museu tem sido gradualmente enriquecido através de doações, legados e aquisições.

O Museu do Abade de Baçal dispõe de um amplo jardim relvado, com cerca de quatro mil metros quadrados, de acesso gratuito e assim colocado à fruição do público.

Este espaço constituía a antiga cerca do Paço Episcopal, que compreendeu, em diferentes momentos, espaço de plantação de hortícolas e também um jardim de estilo francês, plantado na década de 1940. Durante a campanha de remodelação do Museu do Abade de Baçal, que se desenvolveu em diversas fases entre 1994 e 2006, o último período integrou uma ampla intervenção de arquitetura paisagista que entregou a este espaço a sua atual configuração.

O projeto dos arquitetos António Portugal e Manuel Maria Reis contou ainda com a intervenção da artista plástica Cristina Valadas, que partiu do material vegetal existente para criar um espaço fundamentalmente lúdico, questionando assim o formalismo do antigo jardim, tendo como elemento central uma espiral de buxo que termina num pequeno espelho de água e no relógio de sol ali colocado.

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Skype
Notícias Recentes
Hoje apenas lhe dizemos OBRIGADA. OBRIGADA por nos ter acompanhado ao longo dos últimos anos, OBRIGADA por ter estado connosco na proteção do património, na atividade dos museus e na dinamização cultural a Norte.
Siga-nos